Jangada à deriva

Jangada à deriva

Sobre um mar de agitadas emoções
Navegamos naquela noite.
Partíamos de um porto imaginário
Usando a frágil jangada da esperança

Cem destinos, nos lançamos na
aventura inesperada desse amor.
Bússolas sem norte e o leme
Do prazer em nossas mãos

Éramos náufragos, mais que
Navegantes, ao sabor dos ventos no Cabo Branco.
Uma estrela tímida como guia e testemunha.
Abraça-me forte, querida. Segura minha mão.

Amanhã veremos outras terras
Talvez uma ilha onde enterraremos
Esse tesouro. Ou façamos da jangada
Nossa pátria, nosso lar.

Deixando para sempre à deriva o instante pleno desse amor

Monday, May 22, 2006 5:06:30 PM

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